sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Antas - história

O monumento a que denominamos Anta geralmente é constituído por uma câmara delimitada por lajes verticais (esteios), cobertas por outra laje de grandes dimensões a que se dá o nome de tampa, orientada para nascente.Quando o morto tinha grande categoria social ou exercia na tribo funções de chefia, exigia-se que na morte fosse tão importante como em vida, e nesse caso, construía-se para sepultura do seu corpo, um túmulo especial, diferente do comum dos mortais. Encobertos pela vegetação, passaram muitos e muitos anos sem ninguém dar conta destes monumentos, até porque, não havendo vias de comunicação, a passagem de gente por tais sítios rareava muito. Quando o progresso foi chegando às aldeias, como aconteceu ultimamente neste lugar e segundo o relato de algumas pessoas mais antigas, o último destes monumentos foi destruído para que fosse possível construir uma estrada pública... Sobre este lugar sabemos que em 1527 (segundo os FORAIS DE SANTA CATARINA, publicados pelo PH, da autoria de Luís N. Rodrigues) no numeramento do Reino ordenado por D. João III, sobre os registos do Concelho de Santa Catarina, a aldeia das Antas já possuía seis vizinhos (famílias) e o Carvalhal Benfeito, dez vizinhos.Podemos concluir assim que já no século XVI esta localidade era bastante povoada, atendendo ao número de habitantes residentes nos meios rurais na época.
Prof. Manuel Correia in Caminheiros

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